sábado, 17 de novembro de 2012

O BOI FOI P’RO BREJO



O BOI DO PREFEITO FOI P’RO BREJO


Como diz o dito popular a “vaca foi para o brejo”, estamos parafraseando a derrota do genro do Prefeito de Tanguá, RODRIGO MEDEIROS, que CARLOS PEREIRA pensou que o elegeria para seu sucessor.

Apesar da alta rejeição que o atual Prefeito de Tanguá vinha experimentando, em decorrência de sua péssima administração de oito anos de governo, ainda alimentava a esperança de eleger o genro, com a prática da conhecida cultura local, da chamada compra de votos.

Ali, como em outros tantos Municípios do País, a operação de compra e venda de votos, acontece aberta e, escancaradamente, em plena via pública, como se fosse o voto no dia das eleições, uma mercadoria comum (banana, laranja, etc.); a velha e conhecida pelos maus políticos, “BOCA DE URNA”.

Em Tanguá, por exemplo, havia até TABELA DE PREÇO: o voto para Vereador custava R$ 50,00. Para Prefeito, R$ 100,00.
Tal aberração, graça à negligência da Justiça Eleitoral (executora das regras da “Lei da Ficha Limpa”, parece não ter posto em prática, todos os requesitos da bendita de iniciativa popular). Porque o candidato comprador de votos, não faz jus à “FICHA LIMPA”!!!

Voltando-se à proeza do PREFEITO CARLOS PEREIRA, nos parece que, desta vez não confiou tanto no uso do dinheiro público para a compra de votos, porque eleitor tanto rejeitava durante os oito anos de sua administração desastrosa, poderia não aceitar mais seu dinheiro pelo seu voto ou recebê-lo e não votar no genro.

Portanto, sendo praticamente do SINCRETISMO, lançou mão do direito que lhe é assegurado pela Constituição e pelas leis do País, nada temos contra. Em virtude disso, fez uma oferenda de um “Boi” ao seu guru, para ajudar eleger seu genro, pois, tudo indica, acha pouco oito anos de governo e, usurpação do dinheiro Público!!!

No entanto, nem o dinheiro do erário nem a ajuda do guru, foram suficientes para elegerem o genro, que perdeu a eleição, porque ele e seu sogro duvidaram e menosprezaram a vontade do povo!!!

Dr. PERES
Jornalista.

domingo, 11 de novembro de 2012

Nós choramos junto com o País.



Corrupção é um mal que deixa conseqüências nocivas altamente prejudiciais em todos os aspectos independentemente do tipo de corrupção que seja praticada. Quando é praticada no setor público, onde ela é mais conhecida e mais notória, o escopo da nocividade é muito mais amplo e a complexidade muito mais alta. No Brasil, na atualidade, é muito comum ter notícias ou alguma informação a respeito de atos de corrupção sendo praticados em todas as instâncias dos três poderes, executivo, legislativo e judiciário. O que deve ser feito para que o nível de corrupção em nosso país diminua significativamente? Quais são os valores estimados de perdas por causa da corrupção no setor público brasileiro?

Deve-se ter em mente que os beneficiados da corrupção não são somente os agentes públicos. Estes obtêm ganhos indevidos quando praticam atos contrários às leis e ao interesse público, mas os maiores beneficiados são os agentes privados que geralmente são responsáveis pela viabilização das maiores corrupções que ocorrem em nosso país envolvendo agentes públicos. Os beneficiados pela corrupção são poucos, geralmente apenas os integrantes do esquema, mas os perdedores são muitos. Corrupção pode prejudicar os investimentos, a geração de empregos, diminui a confiança do público em geral com relação ao governo e o que ele faz. As pessoas sempre ficam desconfiadas quando o governo realiza compras ou constrói alguma obra, imaginando que pode ter ocorrido algum tipo de suborno.

Não resta nenhuma dúvida que a corrupção deve ser combatida com todas as formas e meios. O custo que se tem com a burocracia, com a morosidade do poder judiciário, a não clareza nas compras públicas, principalmente na maioria das prefeituras, são algumas das fontes onde pode surgir corrupção. O poder legislativo tem a obrigação de elaborar e aprovar leis que levem à desburocratização no poder público, facilitando e simplificando a ações que estejam relacionadas com o público. As compras de produtos, serviços e obras devem todas realizadas por meio de pregão eletrônico que é forma menos propícia a ocorrer algum tipo de corrupção. Sabemos que poucas prefeituras utilizam esse mecanismo em suas compras. Está mais que na hora que haver uma obrigatoriedade na utilização desse instrumento nas compras de todos os órgãos públicos.

http://blogdefranciscocastro.blogspot.com.br/2010/05/o-custo-da-corrupcao-no-brasil.html