sábado, 9 de abril de 2016

'A presidente não gosta do Congresso', afirma relator do impeachment

'A presidente não gosta do Congresso', afirma relator do impeachment


Segundo Jovair, a presidente e sua equipe "se sentem acima da lei" por terem mantido pedaladas fiscais em 2015 mesmo após críticas e advertências feitas em 2014. A seguir, trechos da entrevista.
O relator da comissão de impeachment na Câmara, Jovair Arantes (PTB-GO), afirmou à Folha que Dilma Rousseff "não gosta do Congresso" e atribuiu parte da atual crise ao "pouco caso" que ela teria dado aos parlamentares.
Diego Padgurschi/Folhapress
 O deputado Jovair Arantes durante primeira reunião da comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff
O deputado Jovair Arantes (PTB-GO) durante reunião que analisa o processo de impeachment
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Folha - Por que o senhor concentrou seu voto nos fatos de 2015?
Jovair Arantes - Para não dar nenhuma oportunidade de que o governo pudesse judicializar o processo. É claro, é de domínio público, que houve malversação gigante em 2014, mascarando um quadro para a sociedade em um momento eleitoral. Acontece que, mesmo com esse problema enorme que houve em 2014, o governo continuou fazendo em 2015.
Então é aquela velha história que se fala no sertão: 'O governo tem coragem de mamar em onça parida'. Porque quem foi alertado que não pode, que está cometendo um crime, e continua cometendo, é porque não tem medo, está acima da lei.
O senhor acha que a presidente está ou se sente acima da lei?
Pelo menos ela demonstrou que se sente, ela e toda sua equipe se apresentam dessa forma à sociedade. Eles não demonstraram pudor ou medo, continuaram fazendo, cometendo as pedaladas e os crimes de responsabilidade. O que eu afirmei muito no meu relatório foi a questão de usurpar a questão do Poder Legislativo. E é esse o termo.
Até que ponto a presidente tem participação pessoal nesses atos?
Bom, eu não digo pessoal. Mas se minha equipe faz qualquer coisa, eu tenho que responder por isso. A presidente comanda um país, determina o caminho que o país vai seguir do ponto de vista orçamentário, fiscal. Você vê presidentes levando países para o buraco porque tomam decisões erradas. O Congresso é guardião disso.
Se ela quer fazer qualquer tipo de ação que possa ser diferente do que foi aprovado, tem que pedir. E o Congresso tem que aprovar. É simples assim. O contrário é coisa de governo totalitário, absolutamente centralizado, que não quer saber dos outros. A presidente Dilma não gosta do Congresso, não tem afeto pelo Congresso.
Que provas há no processo que caracterizam a participação de Dilma no que o sr. chama de usurpação do Congresso?
A edição dos decretos sem autorização legislativa. E depois disso ela continuou cometendo o crime. Então é bárbaro isso, não pode continuar assim.
O senhor mencionou que a presidente 'não gosta do Congresso'. Por que razão?
Você vê outros países e outros presidentes que passaram pelo Brasil. Eles têm relação próxima, conversam amigavelmente, pegam sugestão de deputados. O governo tem que ouvir o Congresso, consultar o Congresso.
E a presidente Dilma não está fazendo isso?
Eu não me lembro de ela fazer isso em momento algum. Já participei de reuniões com ela, mas muito mais para dizer amém do que para levar qualquer sugestão. Mais recentemente, quando entrou em crise, ela chamou e até ouviu, mas não colocou em prática nada do que falamos.
O senhor diz que parte dessa crise tem a ver com essa dificuldade de Dilma com o Congresso?
Isso é claro. O início dessa crise política foi o pouco caso que ela faz do Congresso. Para ela, o Congresso era só para votar o Orçamento para fazer do jeito que ela quisesse e depois aprovar as contas, quando viessem, do jeito que viessem. E ficou provado que não está certo.
Qual foi o papel do advogado que atua para Eduardo Cunha e foi seu assessor no relatório?
Não só ele trabalhou comigo, como é um excelente profissional. Oxalá eu tivesse dez assessores da qualidade do doutor Renato Ramos. 

OPOSIÇÕES PARTEM O BRASIL AO MEIO!!!


OPOSIÇÕES PARTEM O BRASIL AO MEIO!!!



Quando falamos de oposições, referimos-nos à parte dela, contaminada pelo antipatriotismo, defensora de seus interesses pessoais. Pois, não incluímos todos os opositores ao governo, como cidadãos mau caráter... Senão, não estaríamos defendendo um regime democrático! Portanto, toda democracia precisa de oposição. Contudo, defendemos que seja oposição saudável, civilizada, desinteresseira, voltada, principalmente, para os interesses do Brasil, quando tratamos da democracia brasileira. Não contemplamos os pseudo opositores ( sejam de que classe sejam), que, travestidos de patriotas, salvadores da Pátria, mas, não passam de bandidos disfarçados, sabidamente corruptos, exploradores da pobreza e miséria, do povo brasileiro, exploradores do trabalho infantil, do trabalho doméstico (este, até pouco tempo, carente de legalização), cujo seu amparo legal, despertou a ira da maioria dos patrões domésticos, contra o governo... desde as últimas eleições presidenciais!...

Não incluímos na oposição sadia, patriota, humanitária, cristã, os opositores arruaceiros, truculentos, que, escondem sob seu manto de bom moço, o claro interesse pessoal, de sangrar os cofres públicos: roubando e privatizando o patrimônio público, por preço vil, para ter a oportunidade de ficar com a diferença do preço real, sob forma de propina!... Tivemos um exemplo lamentável, no caso da privatização da então empresa pública Companhia Vale do Rio Doce, que, na época, valia em torno cem bilhões de reais, porém, foi vendida por menos de quatro bilhões de reais!!!

São essas oposições de caráter podre, que combatemos, porque são nocivas ao Brasil! Oposição de verdade, não contrata brasileiros famintos, para engrossarem manifestação pública remunerada, para depois, juntos com a mídia comprometida, contabilizar número de participantes... num engodo cruel, ao povo brasileiro ingênuo...Porque, quem não é ingênuo ou de má-fé, sabe que é diferente, o comparecimento espontâneo de pessoas que se beneficiaram com a inclusão social praticada pelo governo e, de cidadãos bons brasileiros e patriotas, que comparecem às manifestações, sem qualquer pagamento praticado pelas oposições!!!

Os bons cidadãos, visam em primeiro lugar, o bem do Brasil, que, consequentemente, redundará no bem de seu povo. Por isso, procuram nas manifestações públicas, dissipar a erva daninha, que elege o quanto "PIOR É MELHOR," para se dar bem em prejuízo do País e seu povo!...

Quando nos referimos aos maus brasileiros, maus patriotas, não fazendo distinção de classes, conforme falamos no início: incluímos no pejorativo que aplicamos neste texto, todos aqueles que atentam contra os interesses nacionais.Tais como: maus empresários, maus políticos, maus policiais, maus promotores de justiça, maus jornalistas, más empresa de comunicação, maus juízes, maus advogados, enfim. Pasmem: segundo se apurou nos bastidores, o nosso Presidente nacional da OAB, teria se tornado pós-impeachment, diante da promessa do Vice-Presidente da república, de que, se assumir o cargo da titular, o nomeará Ministro da Justiça do seu pseudo governo. É bom que fique esclarecido: a maioria esmagadora dos advogados do País, não concorda com a atitude do Presidente nacional!...

Para finalizar, queremos expressar nossa opinião pessoal, como cidadão, como patriota, como profissional do direito, como jornalista, que, se a versão explicitada quanto à adesão do Presidente da OAB ao impeachment, visando sua nomeação como Ministro da Justiça, de Temer, nem consideramos isso, ausência de patriotismo, de ética, enfim, consideramos isso, sem-vergonhice de ambos!!!

Dr.PERES - Jornalista.